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UM BOM PROJETO COMERCIAL: UMA GRANDE ESTRATÉGIA COMPETITIVA

A crescente competitividade das empresas atualmente tem feito com que a inovação no ambiente de venda se torne cada vez mais dinâmica. Foi-se o tempo que a loja foi feita para durar dez anos. A preocupação com a gestão administrativo-financeira não é suficiente para aumentar a competitividade das empresas. Daí entra a gestão do visual de loja, visual merchandising e estudo do layout do ponto-de-venda para poder estruturar esse cenário de compra mais favorável para o cliente, e conseqüentemente, maior lucratividade para a empresa.

Os estudos provam que quanto mais tempo o consumidor permanece no ambiente de venda, maior sua possibilidade de compra, e esse tempo de permanência vai depender do prazer e conforto que esse ambiente proporcionará ao cliente. Sendo assim, conhecer o comportamento do consumidor, seus hábitos, necessidades e desejos é fundamental na estruturação física da loja.

O ponto de partida de um projeto comercial deveria ser um estudo aprofundado do público-alvo e do posicionamento mercadológico a ser atingido pela empresa. É comum nos depararmos com lojas onde o cliente não consegue se movimentar no provador, ou que a circulação é tão apertada que o cliente desiste de percorrer um determinado corredor. Ou ainda que a arara de roupas é tão alta que fica inviável o acesso do cliente aos produtos.

A tendência de um projeto comercial hoje é ser cada vez mais multidisciplinar. Abranger não somente os conhecimentos técnicos de arquitetura, mas também a anatomia humana, a psicologia, a administração e o marketing de forma essencial. A complexidade dos traços anatômicos e do comportamento humano que definem como fazemos as compras. E o posicionamento da empresa, sua gestão administrativa e as ferramentas de marketing utilizadas, neste caso a arquitetura, incluindo o layout e visual merchandising que tornarão a situação mais favorável ao sucesso do negócio.

O varejo tem se apresentado de uma forma cada vez mais dinâmica. A concorrência induz o comércio a constantes atualizações, visando sempre atrair um maior número de clientes, aumentando assim suas vendas. O consumidor se depara, todo momento, com inúmeras opções de compra. Esse consumidor precisa interagir com o produto e com o ponto-de-venda para sentir-se seduzido por uma atmosfera de compra.
As grandes empresas, atualmente, têm estrutura e departamentos inteiros com a função de trabalhar o visual merchandising dentro de suas lojas; normalmente tem mais de um profissional especializado no assunto e recurso financeiro suficiente que proporcionem a aplicação correta dessas ferramentas.

Já as empresas de pequeno porte, que muitas vezes deixam de lado essa preocupação com toda essa questão visual e de exposição de produtos, poderiam aproveitar os próprios funcionários da loja para se capacitarem e aplicar a ferramenta da melhor forma em suas lojas, buscando assim um resultado ainda maior.
Ao longo dos últimos anos atuando junto a pequenas e médias empresas com a arquitetura comercial e o marketing, tenho comprovado a relevância no resultado financeiro das empresas que se preocupam em aliar as questões abordadas nesse artigo. O crescimento das empresas e a satisfação dos clientes estão cada vez mais evidentes em relação a uma loja agradável esteticamente e ambientalmente, e funcional.
Entender a importância dessas ferramentas e colocá-las em prática da forma correta, de acordo com seu posicionamento e público alvo, pode ser mais fácil do que se pensa, e sem dúvida, uma enorme vantagem competitiva entre as empresas.

TATIANA MEDINA
tatianamedina@unnicaconsultoria.com.br
ÚNNICA CONSULTORIA

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